sábado, 22 de fevereiro de 2020

Alexandra Borges:A Jornalista da TVI que nunca teve medo de arriscar!



                                                           Revista Nova Gente entrevista Jornalista Alexandra Borges

     Alexandra Borges, Jornalista do conhecido Canal Privado
TVI, trata-se de uma das mais reconhecidas e polémicas Repórteres deste Canal situado na Cidade de Sintra, mais concretamente na Rua Mário Castelhano 40, 2734-502. Há pouco tempo atrás, deu a conhecer uma das suas mais comoventes histórias que costumam passar após as Noticias do Jornal da TVI, na maior parte dos casos ao Domingo, a qual deu a conhecer a luta que tem vindo a ser travada pela Jovem Ângela que antes da morte havia planeado junto com o Companheiro Hugo constituir mas que infelizmente devido a uma grave doença não o conseguiu concretizar antes da morte deste sendo que mesmo assim a Jovem decidiu que em homenagem á luta que tinha travado com o seu Marido para serem de um Bebé jamais iria deixar morrer tal desejo.


    Como muito bem sabemos, a Jovem Alexandra Borges trata-se de uma das mais reconhecidas Jornalistas do Canal Privado TVI, onde trabalha já há um quarto de século sendo que entre todas as entrevistas por si efetuadas encontra-se um importante curriculum de Reportagens que tem vindo a dar bastante que falar devido á sua carga emotiva. Aliás, uma dessas Entrevistas fez mesmo com que Alexandra Borges tomasse a decisão de inaugurar a Associação Filhos do Coração e a mais recente conta a história de Ângela que adorava ter sido conjuntamente com o seu Malogrado Companheiro, Hugo, Mãe e que atualmente tem vindo a lutar para que mesmo após o súbito desaparecimento do seu Namorado poder submeter-se a um Processo de Inseminação Artificial pos mortem tendo em conta que antes de se ter dado o triste enlace o seu Noivo havia decidido submeter-se a uma recolha de sémen tendo em vista a concretização de tão grande sonho. A conhecida Revista Social mais precisamente a Repórter Lídia Belourico (lídia.belourico@impala.pt) e o seu Colega de Trabalho, o Fotógrafo Nuno Moreira tiveram uma amena conversa com a Jornalista que efetuou uma viagem até á Região Espanhola de Andorra, onde sozinha, aproveitou para desfrutar de uns dias de férias numa Estância de Esqui.
 
    Lídia Belourico: É uma habitué da neve?
    Alexandra Borges:
Ia todos os anos… mas, desde que me separei, vai o pai com os meus filhos porque são loucos pela neve. Já não fazia esqui há três anos. Tínhamos um grupo que ia sempre. Acho que a neve é em grupo. Só faz sentido em grupo. É aquela coisa que não é individual. É giro se viermos com um conjunto de amigos passar uma semana. Descansa imenso, relaxa… fica-se esgotado fisicamente, mas de cabeça… a mim faz-me muito bem para desligar.

   Lídia Belourico: Referiu que está separada…
   Alexandra Borges:
Sim, estou divorciada há um mês. Já me separei há três anos, mas só há um mês é que oficializámos o divórcio. Portanto, estou divorciada e feliz.   Lídia Belourico: Tem tido um percurso profissional bastante intenso. Essa entrega e o facto de viver demais as histórias e as reportagens que faz afetam a vida privada?
   Alexandra Borges:
Não diria que vivo demais as minhas histórias. Não sei fazer jornalismo de outra forma. Costumo dizer que o jornalismo, para mim, é um privilégio, não é uma profissão, e está comigo 24 horas por dia. Portanto, tenho um privilégio e nem todos os portugueses podem, infelizmente, dizer isto. Gosto do que faço e digo sempre aos meus filhos: «Se vocês, um dia, escolherem uma coisa para fazer de que gostem, esquecem o tempo. Realmente, irá absorver-vos de uma determinada maneira, mas deixar-vos-á muito felizes». Cada vez que há uma conquista, e houve uma, recentemente, faz com que tudo faça sentido. Por exemplo, no Dia dos Namorados, saber que a Ângela Ferreira (ver caixa) vai poder engravidar, porque o PS vai propor uma alteração legislativa para que possa fazer-se uma inseminação post mortem e dar um fim feliz á sua história de amor, é o melhor que poderia ter acontecido nessa data que celebra o amor. Tudo acontece graças á mulher que poderia ter acontecido nessa data que assinala o amor. Tudo acontece graças á mulher que ela é, sem dúvida. Eu, como jornalista, posso tirar o melhor das pessoas, mas ela é aquela pessoa. A lutadora por aquele amor incondicional. Toda a gente gostava de viver uma história de amor assim. Eu adorava. Acho que, no amor, o segredo está em tirar o melhor de cada um e ela conseguiu isso com o Hugo. Cada um tirou o melhor. Acontecer esta revelação no Dia dos Namorados, que é uma data a que eu normalmente não ligo, faz sentido.

  Lídia Belourico: Soube disso aqui, em Andorra?
  Alexandra Borges:
Sim, foi uma agradável surpresa.

   Lídia Belourico: Tanto quanto a Nova Gente sabe, vai ser a madrinha do Guilherme, o «futuro filho» da Ângela e do falecido Hugo…
   Alexandra Borges:
Telefonei à Ângela esta manhã a propósito da notícia do PS e ela disse- aliás, já o tinha feito- que eu e o Emanuel Monteiro, que também assina a reportagem, iríamos ser padrinhos do Guilherme, porque ela acha que, quando engravidar, será de um menino. Portanto, claro que sim. Terei todo o gosto em ser madrinha do Guilherme, porque esta criança vem mudar leis e fazer história. Não foi a TVI: quem vai fazer história em Portugal é a Ângela, e no Dia dos Namorados recebeu essa notícia.

     Lídia Belourico: Volto a perguntar-lhe… a sua profissão afeta muito a sua vida pessoal?
     Alexandra Borges:
Sim, afeta. Há trabalhos que afetam a minha vida privada, a minha segurança e a dos meus filhos. Mas isso está na Policia Judiciária, onde tem de estar. Ainda assim, voltaria a fazer os mesmos trabalhos, da mesma forma, sujeita a processos, às mesmas pressões, às ameaças… tudo. Mas sabe porquê? Porque põe em causa o jornalismo de investigação. Não é grave porque afeta a Alexandra Borges ou a vida dos filhos dela. Já conhecia pressões económicas e políticas e já tinha passado por elas, mas coisas que ameacem a segurança do jornalista que faz investigação séria e isenta, na busca da verdade, põem em causa o próprio jornalismo de investigação. E quando as instituições deste País não o defendem estão a ser coniventes, e isto é grave porque põe em causa a democracia.

     Lídia Belourico: A TVI e o Sérgio Figueiredo, como diretor de Informação da estação, estão sempre do seu lado?
     Alexandra Borges:
Sim, sim. Não conseguiria realizar o meu trabalho sem que a TVI estivesse comigo. Mas atenção que não sou sempre alvo de processos judiciais, também sou eu que processo. Não posso admitir que digam que o meu trabalho são fake news ou que escrevi argumentos de novelas... tenho mais de 25 anos disto e nunca me sentei no banco dos réus. Isto põe em causa o jornalismo de investigação. Não tenho nenhum medo, nunca tive. Nunca me sentei no banco dos réus, mas estou pronta para o fazer, se for caso disso. Mas o que me preocupa é: quem é que defende o jornalismo de investigação? Por outro lado, sinto muito apoio do povo português. Agradeço cada mensagem, porque são muitas, das pessoas que entendem o que faço, que se solidarizam com o que faço. Somos poucos aqueles, que, de uma forma isenta e empenhada, rigorosa, ainda defendem o jornalismo de investigação.

     Lídia Belourico: Sente-se atacada no seio da «comunidade jornalística»?
     Alexandra Borges:
Não me sinto apoiada. O que é diferente. Mas também já me habituei a lidar só comigo e com a minha consciência. É assim que estou na profissão. Durmo muito bem à noite. Todos os dias. Mas atenção: o Sindicato de Jornalistas sai em minha defesa. Vou ser justa, em relação ao bullyng judicial de que estou a ser vitima, saíram em minha defesa. A ERC- Entidade Reguladora de Comunicação- também saiu em minha defesa. O que digo é que não me sinto apoiada, individualmente, pela classe. Valorizo a opinião das pessoas de que gosto e em quem acredito… as outras não me interessam nada. Agora, há duas instituições que me apoiaram, além da TVI: o Sindicato de Jornalistas e a ERC. Vamos ver como os tribunais funcionam…

     Lídia Belourico: Como vai a Filhos do Coração?
     Alexandra Borges:
Começou com uma reportagem no Gana em que acabei por resgatar três crianças que estavam muito doentes. Paguei-lhes a estadia num centro de acolhimento, a educação e a saúde com o meu dinheiro. Depois, encontrei uma americana que estava a fazer a mesma coisa e iniciámos um projeto juntas. Passaram 13 anos e temos 98 crianças. No dia 22 de Fevereiro, vai começar uma campanha nos supermercados Pingo Doce, na qual vamos ter pulseiras motivacionais para as pessoas adquirirem, bem como «vales educação» para pagar a educação das crianças no Gana. Essa é a parte de que a Associação Filhos do Coração é responsável: pagar a educação. Digo sempre que isso é a porta para a liberdade daqueles miúdos. Não interessa tirá-los de lá se depois não lhes dermos armas para poderem vencer. Este ano, já lançámos a Agenda Solidária, que está feita com os sonhos dos miúdos- há quem queira ser Presidente do Gana. Fora isso, tem o seu preço e eu já paguei o meu: não posso entrar no Gana. Na altura que fiz a reportagem fui á Human Rigths Watch e às Nações Unidas, em Nova Iorque, denunciar o caso. O Governador do Gana não ficou satisfeito porque estava a afetar o turismo e não me dão visto para entrar.

     Lídia Belourico: Que idades é que eles têm?
     Alexandra Borges:
Desde os seis até miúdos que já estão na faculdade?

     Lídia Belourico: E os três primeiros que deram origem a tudo?
     Alexandra Borges:
Um já está na faculdade e as outras duas continuam a estudar no liceu. São miúdas perfeitamente encaminhadas e muito felizes.

      Lídia Belourico: Mudando radicalmente de assunto, está bastante mais magra…
      Alexandra Borges:
Não, não estou. O que acontece é que tenho uma doença autoimune e crises que me obrigam a tomar corticoides. Isso faz-me inchar a cara e, quando me tiram fotografias, é normal que tenha esse inchaço. Como estou estável há cerca de um ano - fiz um tratamento de imunoterapia e funcionou muito bem- é natural que pareça mais magra. Porque, na realidade, estou com o mesmo peso.

       1.  Alexandra Borges confessou no decurso desta entrevista concedida á Jornalista Lídia Belourico da Revista Social Nova Gente que: «Estou divorciada e feliz».
       2. Alexandra Borges deu a conhecer nesta sua entrevista que no que diz respeito ao futuro do Jornalismo de Investigação: «
O que me preocupa é: quem é que defende o jornalismo de investigação? (…) Somos poucos aqueles que de uma forma isenta e empenhada, rigorosa, ainda defendem o jornalismo de investigação».
       3. Quando foi questionada acerca do fato de se sentir ou não atacada no Mundo do Jornalismo, Alexandra Borges disse: «
Já me habituei a lidar só comigo e com a minha consciência. É assim que estou na profissão. Durmo muito bem à noite». 

       4. Na altura em que a sua Colega de Profissão, a Jornalista da Nova Gente, Lídia Belourico lhe perguntou se a profissão de Jornalista a afetava na Vida Pessoal, Alexandra Borges respondeu: «Já conhecia pressões económicas e políticas e já tinha passado por elas, mas coisas que ameacem a segurança do jornalista que faz investigação séria e isenta, na busca da verdade, põem em causa o próprio jornalismo».
       5. Já na continuação dessa pergunta, quando foi questionada acerca do apoio que tem vindo a receber por parte quer da TVI quer de Sérgio Figueiredo, o atual Diretor de Informação desta Estação de Televisão Privada, a Jovem disse: «Não tenho nenhum medo, nunca tive. Nunca me sentei no banco dos réus, mas estou pronta para o fazer, se for caso disso».
       6. Alexandra Borges é a Repórter responsável pela Entrevista efetuada pela
TVI á Jovem Ângela que embora tenha ficado viúva há pouco tempo de Hugo, deseja mesmo assim vir a ser Mãe de um Filho, fruto da Relação Amorosa que existiu entre os dois. Desejo esse que ao que se sabe também Hugo gostaria que viesse a acontecer. Agora que o Jovem faleceu, a Esposa tem vindo a lutar pela concretização do sonho em comum, no entanto a divulgação dessa história por parte da TVI já fez com que o assunto fosse discutido sendo que o PS (Partido Socialista) já veio a público dar a conhecer que tem a intenção de levar à discussão da mudança da lei para que por fim a Jovem Ângela possa efetuar a tão desejada inseminação artificial em Território Português. É importante salientar o fato de que na semana passada a Jovem havia sido entrevistada pela Nova Gente.
      7. Quando foi questionada sobre o motivo de se encontrar mais magra, Alexandra Borges confessou que não se trata de alguma dieta que esteja a fazer mas antes sim: «Tenho uma doença autoimune e crises que me obrigam a tomar corticoides. (…) Como estou estável, é natural que pareça mais magra». 


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