A Tristeza de sermos postos de lado
sem merecermos!
Na Edição número 2288 da conhecida Revista Social Nova Gente, a Jovem Repórter Moçambicana de 44 Anos Conceição Queiroz, deu a conhecer o dia em que uma vez na Escola onde andava uma das suas Docentes lhe confessou que jamais na sua Vida iria ser conseguir ser alguém na Escola. A Jornalista oriunda do Continente Africano lhe deu toda a força necessária para poder dar os seus passos em prol da concretização dos seus Sonhos.
Tendo vindo ao Mundo em plena Moçambique no ano de 1977, a Repórter Conceição Queiróz, de 46 Anos de Idade, comemora durante o percurso deste ano de 2020 um Quarto de Século da sua Carreira Jornalística. A Pivô e reconhecida Repórter da Estação Privada Portuguesa TVI já foi reconhecida com 18 Prémios na Área do Jornalismo.
Esta semana, aquando de uma Reportagem por si concedida á Revista VIP, a Jovem Jornalista fala de entre outros assuntos do facto de que quando era Estudante chegou a ser alvo de Atos Racistas por parte dos seus próprios Professores, sendo que este é como muito bem se sabe um dos Assuntos que se encontra na ordem do dia bem como dos seus Projetos Profissionais os quais englobam uma Curta-Metragem bem como um novo Livro que está prestes a lançar.
VIP:-Recentemente, emocionou-se muito ao apresentar a reportagem sobre os protestos após a morte de George Floyd. Foi a primeira vez que se emocionou?
Conceição Queiroz:- É verdade. Isso aconteceu, foi muito duro, mas não foi a primeira vez. Tinha acontecido o mesmo quando dei a noticia da morte de um colega que estava na TVI desde a fundação da estação e que me disse quando cheguei da rádio: «Não te assustes. Vais conseguir».
VIP: Nem sempre é fácil controlar as emoções?
Conceição Queiróz: O Jornalista não é uma máquina. Acredito que para alguns, a questão ainda seja uma discussão, mas creio que acontece principalmente com quem não tem noção do que é estar em situações de limite. Alguém fica indiferente às guerras, à fome, à morte? A Christiane Amanpour (referência do Jornalismo) desconstrói muitíssimo bem estas temáticas sobre imparcialidade e objetividade.
VIP: Alguma vez foi vitima de racismo?
Conceição Queiroz: Se algum negro disser que não, eu não acredito. Fazem-me confusão as tentativas de mascarar a questão social.
VIP: O que sentiu quando, aos 15 Anos, a sua Professora de Psicologia lhe disse que nunca iria ser ninguém?
Conceição Queiroz: A senhora já tinha um desagradável historial na forma como conseguia cortar as pernas aos negros que na altura frequentavam o liceu. Surpreendi-me com as reações de ex-colegas que se lembravam deste episódio. Mas dou outro exemplo. Numa produtora em Lisboa, um responsável disse no inicio do meu percurso: «Você nunca fará televisão porque é preta».Voltou-se de seguida para um amigo meu para rematar assim... «e você nunca fará televisão por ser gay». Sinto sempre o mesmo. Algum desprezo e mais força para continuar.
VIP: Com que idade veio para Portugal?
Conceição Queiroz: A senhora já tinha um desagradável historial na forma como conseguia cortar as pernas aos negros que na altura frequentavam o liceu. Surpreendi-me com as reações de ex-colegas que se lembravam deste episódio. Mas dou outro exemplo. Numa produtora em Lisboa, um responsável disse no inicio do meu percurso: «Você nunca fará televisão porque é preta».Voltou-se de seguida para um amigo meu para rematar assim... «e você nunca fará televisão por ser gay». Sinto sempre o mesmo. Algum desprezo e mais força para continuar.
VIP: Com que idade veio para Portugal?
Conceição Queiróz: Tinha 12 anos quando cá cheguei.
VIP: Custou muito a adaptar-se?
Conceição Queiróz: Confesso que não. O inverno não era o que mais me assustava. Mas ao essencial
VIP: Custou muito a adaptar-se?
Conceição Queiróz: Confesso que não. O inverno não era o que mais me assustava. Mas ao essencial