terça-feira, 8 de outubro de 2019

Como eram as Corridas de Bigas em Roma? E em que consistia?



                                          Conhecendo o Escravo que se tornou uma Lenda nas Corridas de Bigas

      Desta vez, na Rúbrica
Desporto, decidi falar-vos acerca de Corridas, mas não aquelas que se veêm quando se dá uma Ocorrência Desportiva como é o caso da Fórmula1 ou até mesmo aquelas quando se trata de uma Maratona. Falo, sim, das tão antigas Corridas de Biga, que se tratavam de uma Modalidade bastante antiga em que em vez de sermos nós sozinhos a efetua-la ou usando um Moderno Carro de Corrida, o nosso Antepassado Romano Flavius Scorpius, Escravo do Império Romano o fazia com recurso a um Quadriga, sendo que após alguns Milhares de Vitórias neste Tipo de Desporto Equestre acabaria por ficar bastante reconhecido e rico no Império Romano.
 

     Segundo um texto publicado no Site Brasileiro AH-Aventuras na História pelo Jornalista Brasileiro André Nogueira há 5 meses atrás (1/05/2019), antigamente, em Roma, por altura do Nascimento e Vida de Jesus Cristo, existiu durante bastante tempo, uma Modalidade Desportiva a que se dava o nome de Corridas de Carruagem (ou Bigas) e que eram bastante populares sendo bem reconhecidas entre os Romanos Gentios e Aldeões dessa altura.
   Imensas eram as Pessoas, quer entre os mais Ricos quer entre o Povo, que adorava na Época assistir a este Tipo de Corridas que tanto podiam ter lugar nos Coliseus de Roma como nas Ruas desta Cidade que é atualmente a Capital de Itália. Posto isto, é caso para afirmar que tendo em conta a existência ou não de Vitimas derivadas dos Confrontos deste antigo Desporto, o Entretenimento foi uma das Atividades Lúdicas entre os Guerreiro Romanos durante séculos, em especial no que se refere á enorme atração que provocava no Público que assistia os grandes e drásticos Acidentes de Biga.
  No que diz respeito ao Histórico desta Atividade Desportiva, existiu um Cocheiro que acabou por se destacar devido á sua Brilhante Carreira nos Corredores de Carruagem: Era o Escravo Flavius Scorpus, que, na altura, era tido neste tipo de Desporto como sendo uma Superestrela do Desporto dos dias de então. Se nos primeiros tempos, Flavius era somente um simples Escravo Estrangeiro, com o decurso do tempo, Flavius acabaria por conseguir subir o mais rápido a nível social sendo que a partir do momento em que passou a estar no Topo em Termos Profissionais, acabaria por se tornar Rico e Famoso entre o Povo Romano. Em toda a sua Carreira, Flavius chegaria ao ponto de conseguir vencer ininterruptamente, 2.000 Corridas de Carruagem.
  Conforme defendem os Historiadores dedicado ao Tema Roma, Romanistas, Flavius, era Piloto Profissional de Biga desde muito novo. Quando ainda era Adolescente, Flavius costumava usar Carruagens fora dos Limites Territoriais do Império Romano. No entanto quando Roma ocupou a sua Província e tornou Escravo o seu Povo, Flavius depressa alcançaria a notoriedade. Assim sendo, tornar-se-ia um dos Escravos-Trabalhadores do Circus Maximus como uma das maiores Atrações deste Centro de Animação. Aos 21 anos (algo cerca de 85 d.C.) durante os seus 10 anos de Carreira, Flavius terá participado em pouco mais de 6.000 Corridas.
   O Dia-a-Dia de Flavius Scorpius era composta de situações de enorme perigo. Tudo porque as Carruagens que foram utilizadas nestes Eventos costumavam ser construídas com o intuito de que os Cavaleiros andassem mais depressa e assim o Espetáculo atingisse o seu Êxtase, mas por outro lado não assegurava a Segurança do Condutor. Tudo isto porque essas Carrugens não se tratavam de Bigas de Guerra e assim sendo tanto a Proteção como a Robustez não eram pontos prioritários deste Veiculo Medieval. Tratavam-se de Carros que com muita facilidade podiam vir a capotar ou até mesmo a ficar rachado, o que provocava ainda maior Apelo para que as Pessoas de então vissem este Tipo de Espetáculo.
   Os Carros Romanos eram também diferentes em relação ás Carruagens de Guerra, pois ao invés destas, era muito mais fácil que os Guerreiros fossem derrubados. Posto isto, ao contrário do uso de Trilho junto ao Peito e do Controle dos dois Cavalos, as Carruagens de Corrida eram manuseadas por quatro Cavalos (o que fazia com que a Vida do Cocheiro corresse mais riscos) possuindo trilhos na zona dos Tornozelos, o que protegia da Poeira mas que por outro lado tornava mais difícil o equilíbrio do Cavaleiro na Parte Interior da Carruagem. Enfim, conduzir uma destas Carruagens era sinal de Perigo de Vida.
    As habituais Corridas apresentadas no Circus Maximus fizeram com que na altura 12 Carruagens pudessem competir entre si (o que ao todo significava que 48 Cavalos brigavam pela Vitória do seu Proprietário na Arena de Roma),pensando-se que ao menos algumas destas Carroçarias acabassem por entrar em Conflito acabando no final por ficar destruídas. Tudo isto fazia parte da área lúdica inerente a este tipo de acontecimentos. Tomando em atenção o Volume Extraordinário da Presença de Cavalos numa mesma linha de Corrida era bastante usual e por isso mais do que esperado que algumas das Carruagens acabassem por capotar tornando-se portanto assim em importantes obstáculos nesse mesmo Circuito por parte dos outros Competidores. Entre o Povo Romano, tal fato era conhecido pela alcunha de Naufrágio.    Tendo sido um valoroso Cocheiro e contando no seu Currículo com mais de 2.000 Vitórias no interior do «Circus Máximus», Flavius Scorpius acabou por se transformar num dos Corredores mais Afamados do Império Romano. Estudiosos do Mundo dos Espetáculos na Vida Romana têm vindo a dedicar-se cada vez mais ao Cálculo da Fortuna arrecadada em Ouro pelo Cocheiro Scorpius durante os 10 anos da sua Carreira e atualmente tem-se a ideia de que ele ganhou em Vida o mesmo que cerca de 15 Bilhões de Dólares nos dias de hoje.
   Segundo os Historiadores, o Cocheiro Flavius Scorpius terá falecido no ano 95 d.C., aquando de uma Corrida, tendo sido provavelmente vitimado por um desses «Naufrágios» aos quais no entanto conseguiu escapar durante muito tempo. 

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