Sabe que São Valentim foi considerado Santo
por ter defendido os Pares de Namorados?
Embora tanto em Portugal como em muitos Países espalhados pelo Mundo Inteiro o Conhecido Dia dos Namorados instituído pelo Mártir São Valentim, Protetor dos Casais Enamorados, tenha sido comemorado na passada Sexta-Feira (14 de Fevereiro), no Brasil, País de onde é oriundo o Site HTTPS://AVENTURANAHISTÓRIA.UOL.COM.BR/essa bonita Data é por sua vez comemorada no próximo dia 12 de Junho. Tudo isso por causa da Intervenção do Publicitário João Doria (1919-2000), Pai daquele que é o atual Governador da Cidade de São Paulo, João Dória, responsável pela Cidade desde o dia 1 de Janeiro de 2019.
A questão é bastante simples de ser respondida: Isto porque o Resto do Mundo não costuma celebrar ao contrário do que se costuma dizer o Dia dos Namorados no dia 14 de Fevereiro, mas sim o Dia de São Valentim, Santo aceite quer pela Igreja Católica quer pelas Igrejas Orientais como tendo sido o Santo que deu o Nome ao Dia dos Namorados em inúmeros Países, onde é comemorado o Dia de São Valentim. Já no que diz respeito ao Dia dos Namorados essa Designação tratou-se de uma Criação efetuada por uma Agência Publicitária. Em Território Inglês, País de onde é oriundo este Romântico Hábito, tão bonita data tem-se vindo a celebrar desde o Período Medieval.
No entanto, desengane-se quem pensa que a origem do Dia mais Bonito do Mundo tem tudo de romântico. Antes pelo contrário, São Valentim trata-se de um Mártir Cristão, falecido a 14 de Fevereiro de 163 devido a uma ordem dada pelo General e Imperador Romano Marco Aurélio Valério Gótico ou Gótico II, Soldado de Origem Romana Ilirica que ao longo da sua Vida Militar foi construindo uma excelente Carreira se bem que existam muitos Pormenores da sua Vida Pré-Imperial que não têm exatidão concreta tendo em conta todos os acontecimentos que fazem parte da História Augusta, Período que compreende os Reinados dos Seguintes Imperadores: Adriano (24 de Janeiro de 76-10 de Julho de 138), Antonino Pio (Latim: Antoninus Pius, 19 de Setembro de 86- 7 de Março de 161 (Imperador Romano entre 138-161), Cómodo (Latim: Commodus, Lanúvio, 31 de Agosto de 161-Roma, Itália, 31 de Dezembro de 192), Imperador Romano entre 180 e 192 d.C., Partenax, César Plúvio Hélvio Pertinax Augusto; Marco Didio Severo Juliano (Latim: Marcus Didius Severus Julianus; 30 de Janeiro de 133 ou 2 de Fevereiro de 137- 1 de Junho de 193 (Reinado:28 de Março de 133 a 1 de Junho do mesmo ano), numa altura que ficou conhecida como o «Ano Dos Cinco Imperadores», Lúcio Septero Severo (em Latim: Lucius Septimus Severus Pertinax, Léptis Magna, 11 de Abril de 146- Eboraco, 4 de Fevereiro de 211), Imperador entre 193-211 tendo sido o Primeiro Habitante da Província, sem Ascendência de Proveniência Romana, a efetuar a subida ao Trono. Quando faleceu, o Imperador Lúcio foi designado Divus (Herói), por parte do Senado Romano; Caracala (em Latim: Caracalla, nascido na Zona de Lugduno a 4 de Abril de 144 d.C. e assassinado em Harã, Turquia, no dia 8 de Abril de 217 d.C.), tendo sido Imperador de Roma de 211 a Abril de 217; Marco Opélio Macrino (em Latim: Marcus Opellius Macrinus; Cesareia, cerca de 165- Capadócia, Junho de 218.), tornou-se Imperador de Roma, Cargo por si ocupado durante 14 meses, entre os anos de 217-218. Seria consagrado Imperador de Roma depois de ter assassinado o seu Antecessor, Caracala. Durante a Batalha travada contra os Partos, Povo oriundo da Zona Nordeste do Atual Irão, com os quais haveria de conseguir estabelecer um período de Paz mas com pouca honra, bem como os Imperadores que a si sucederam, Elagábio ou Helagábio bem como os restantes que também fizeram parte desta Dinastia.
Mas voltando a Cláudio Gótico, Imperador de que eu estava a falar antes de apresentar esta Lista, este Monarca haveria de receber o seu Nome de Imperador Claúdio, O Gótico após ter saído Vitorioso num Combate travado entre as suas Tropas e os seus Inimigos, a Tribo Godos, de Origem Germânica, formada por um variado leque de Clãs que tinham inúmeros Chefes. No que diz respeito ao Santo Padroeiro do Amor, São Valentim, o seu Milagre foi ter ajudado uma Jovem a recuperar a Visão- Jovem essa que era Filha do seu próprio Carcereiro. Após tal acontecimento, o Santo acabaria por mais tarde vir a falecer vitima de um Ato de Decapitação. Existem inúmeras Igrejas no Mundo como é o caso do que se passa em Países Europeus como a Espanha, Irlanda, Polónia, Itália e Grécia, que já vieram a Público admitir terem na sua Posse pelo menos uma parte dos Restos Mortais do Santo.
No que diz respeito á extrema Devoção que agora lhe é votada, somente na altura da Idade Média (Período compreendido entre 476 a.C.- 1453 d.C no Continente Europeu, fase esta que teve o seu Inicio com a Queda do Império Romano do Ocidente e que conheceu o seu fim com a Mudança para a Idade Moderna no ano 1453 d.C. é que o Mártir passou a ser admirado. No que diz respeito á primeira Menção a Nível de Romantismo de que se tem conhecimento e que faz alusão a esse Santo Católico é o Poema O Parlamento dos Pássaros, do Escritor Inglês Geoffrey Chaucer (1343-1400). No Tema em questão, o Autor estabelecia uma Ligação entre o Acasalamento das Aves, ocasião que tem lugar próximo do Dia de São Valentim, a qual como se sabe muito bem é uma data muito desejada pelos Casais de Namorados- Data esta que na altura era tida como sendo uma Fase de Amor entre Damas e Cavaleiros ou seja o chamado Amor Cortês. Como costuma acontecer em tudo o que é novidade, a partir do dia em que São Valentim praticou o bonito gesto de unir as almas dos Namorados que sabendo da sua Fama de Santo Casamenteiro decidiram pedir-lhe ajuda nos seus casos de Amor. Posto isto, é mais do que óbvio que a História deste Santo do Século III D.C. tenha aumentado á medida que o tempo se ia passando e já no Século 15 se ouvia falar de que o Jovem havia ajudado alguns Soldados a casarem-se livrando-os assim de terem que ir para a Guerra e que também ele havia deixado uma Carta de Amor á Jovem que havia curado da Cegueira com a simples assinatura «De Seu Valentim»- ou seja com a mesma frase que nos dias de hoje é costume escrever-se nos Cartões que são oferecidos entre os Pares de Namorados no Dia dos Namorados.
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