sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Dolores Aveiro chora a Morte da Madrasta



                                                         O Perdão Final na Hora do derradeiro Adeus!

       Tendo perdido a sua Mãe Biológica quando era muito nova (tinha somente 5 anos de Idade) indo depois para um Orfanato, onde eram muitas as vezes que era castigada pelas Freiras, Dolores Aveiro acabaria mais tarde, a partir dos seus 9 anos de idade educada pela sua Madrasta, Dona Ângela que faleceu agora com 92 anos de idade. A Progenitora do Jogador Português considerado «
O Melhor do Mundo» embora nunca tenha esquecido as sovas que a Idosa lhe dava e que fez questão de dar a conhecer no Livro «Mãe Coragem».
 

     Estando atualmente com 65 Anos de Vida, os quais foram completados no último dia de 2019, a Matriarca do conhecido Clã Madeirense Aveiro mais uma vez está de luto, desta feita pela Mulher que a criou ou seja a sua Madrasta. Foi no último fim de semana que Dona Dolores Aveiro deu a conhecer através da sua Conta do Instagram que a sua Segunda Mãe ou melhor dizendo a Madrasta, Dona Ângela, de 92 anos, havia falecido. Na mensagem por si efetuada na tarde de Domingo, 19 de Janeiro, Dolores Aveiro trata a Esposa do Pai exatamente como «Mãe». Após ter partilhado a mensagem com os seus Fãs, a Mãe do Melhor Jogador do Mundo, Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro quis dedicar ainda uma mensagem ternurenta perto da fotografia que publicou da sua madrasta. Um relato acerca de tudo o que aquilo que a sua Família vivera sendo que ao mesmo tempo teve ainda a intenção de agradecer todo o carinho da sua Segunda Mãe, isto embora nem sempre os momentos que viveu ao seu lado tivessem sido os melhores da sua Vida, como aliás a  Figura Pública deu a conhecer no seu livro autobiográfico Mãe Coragem o que é lembrado pela Edição 2263 da Revista Social Nova Gente dá a conhecer. No que diz respeito ao texto da homenagem, Dolores conta: «Hoje especialmente e de todo o meu coração presto a minha humilde e agradecida homenagem a esta mulher que, mal ou bem, ajudou-me a criar, a mim e aos meus irmãos, após a morte da minha querida e amada mãe. Foi minha madrasta e a mulher que o meu pai escolheu quando resolveu refazer de novo uma família (bem lá atrás no tempo, ainda eu era uma criança). Ela deu-me meios-irmãos, deu-me irmãos de criação, ela proporcionou-me uma grande família, mesmo nas dificuldades da vida (éramos dez filhos na mesa, metade dela, metade do meu pai), depois, tiveram os deles, mais três. Foi esta a minha família, foi assim que cresci com ela e com eles! Quero com estas palavras pedir á sua alma neste dia que vai para perto do meu querido pai, que Deus a guarde e dê paz à sua alma. Obrigada mãe (foi assim que sempre a chamei). Que a senhora descanse em paz». Logo de seguida, várias foram as manifestações de carinho, que se seguiram, apoiando Dona Dolores, que como já se sabe, também já não tem Pai, José Viveiros, no mês de Dezembro de 2015.
     Sendo portadora de um Coração do «tamanho do Mundo» e embora não tivesse vivido momentos muito bons quer na sua Infância quer na sua Juventude, Dona Dolores pretendeu desta maneira dar a conhecer que nunca sentiu mágoa pela Madrasta e que foi por isso que a perdoou no fim da sua Vida. Voltando atrás no tempo, a Revista Nova Gente dá a conhecer que ficou órfã de Mãe com apenas 5 anos de idade e que seria transferida juntamente com a sua Irmã Laurentina, que á época tinha 4 anos, por seu lado com 4 anos para um Orfanato, vendo-se a partir de então, afastada dos seus Irmãos, Jorge, que era bebé e tinha somente 9 meses de Vida e por outro lado, Florentina, de três anos, que por sua vez foram entregues a uma outra Instituição de Caridade. O único dos Quatro Herdeiros do Casal Matilde e José Aveiro foi o irmão José, que na altura do falecimento da Mãe, Matilde, que foi vitima de um fulminante ataque cardíaco aos 37 anos, tinha somente 6 anos de idade. Como diz a Socialite Madeirense, Dona Dolores: «A minha mãe vivia do bordado… muitos vizinhos ajudavam a minha mãe com um prato de comida e ela acabava por dividi-lo por todos e, muitas vezes, deitava-se sem comer», confessou, fazendo assim sobressair o quanto a Mãe Biológica havia sido importante para a Família. Já acerca do Centro de Acolhimento de Jovens e Crianças em Risco pelo qual foi criada, as suas lembranças não são de todo as melhores, isto embora tivesse sido acolhida com todos os cuidados necessários: «Tinha saudades da minha mãe, sentia a falta do pai e dos irmãos e transformava essa amálgama de dor num comportamento que as freiras consideravam deplorável», como já revelou por imensas vezes.
     Durante muitos fins de semana, Dona Dolores sentiu a dor de ter que ver as outras Crianças a receberem a visita dos seus Familiares e ela nunca ter sido visitado uma única vez pelo próprio Pai, sendo que segundo as suas próprias palavras testemunhou somente aquela que era «a alegria dos outros miúdos» que eram visitados pelos seus Familiares, conforme escreveu na sua autobiografia Mãe Coragem. Tudo isto ia acontecendo assim até ao momento que o seu Progenitor a foi visitar, contudo, já na companhia daquela que viria a ser a sua segunda Esposa, Dona Ângela, que por seu lado já tinha cinco filhos, os quais passaram a ser criados pelo seu Pai. Acerca desse episódio Familiar, Dolores relembra o seguinte: «Um dos piores momentos no orfanato foi quando conheci a nova mulher do meu pai. Não queria acreditar que a minha mãe tinha sido substituída.». Mais algum tempo se passou e desta vez tanto Dolores como a irmã seriam apanhadas de surpresa, quando certo dia Ângela apareceu com o Marido no Orfanato dando a conhecer que estava «com um filho na barriga».  
     Algum tempo mais tarde, tendo em conta os constantes comportamentos de má criação de Dolores e as suas inúmeras fugas, a madre superiora decidiu então chamar á atenção o Pai da Jovem Madeirense, salientando-lhe que se por um lado podia dar-se «ao luxo» de ajudar a criar cinco Crianças que nem sequer eram seus/suas Filhos/Filhas, então teria de encontrar uma maneira de educar a Jovem Dolores, sua Filha Legitima, pois no lugar onde ela estava apenas servia na altura para como quem diz semear a desobediência. Deste modo, foi aos 9 anos de idade, que a pequena Criança regressou a Casa, onde voltaria a ter lugar «outra etapa do seu calvário» dado que a Jovem nem sequer pensava que «um dia ia desejar nunca ter saído do orfanato». Tudo porque «tinha á sua espera uma casa diferente, mas igualmente pequena, o mesmo pai de sempre, cinco irmãos que não eram dela e uma madrasta...». Aquando do seu retorno ao lar, Dolores lembra que: «Não foram precisos muitos dias para que percebesse que havia uma certa animosidade» no que dizia respeito á sua presença naquele que até então havia sido um Lar de Amor e Carinho: «Não foram precisos muitos dias para que percebesse que havia uma certa animosidade» no que se referia á sua presença na sua própria Casa sendo que ela também «não percebia porque razão era tão difícil o seu pai aceitá-la, sendo ela sua filha». Ainda por cima «o pai obrigava-a a tratar por mãe uma pessoa que dava sinais claros de ser madrasta á moda antiga. Dolores rejeitava chamar mãe à nova mulher do pai e, quando tal não acontecia, era logo reprimida.  Por outro lado, a madrasta era cada menos maternal e batia-lhe quando algo não estava bem, mesmo quando havia dúvidas se seria da sua responsabilidade.»     Á medida que o tempo ia passando, e embora já tivesse deixado a sua antiga casa, no fundo nada havia melhorado, antes pelo contrário do que era desejado por Dolores nos seus sonhos de Menina: «A comida deixou de ser servida nas quantidades e nas vezes que eram colocadas na mesa do orfanato. As roupas já não tinham o mesmo brilho e os sapatos passaram a ser inacessíveis. Os castigos que Dolores tanto reclamava das freiras deram lugar a tareias. O corpo franzino de criança de nove anos, moldado pelo destino, já não estava apenas molestada por dentro, começava também a mostrar sinais exteriores, fruto das agressões físicas que sofria, quando tudo o que precisava era de carinho- confessou a Socialite aquando da escrita do seu Livro. Só que as histórias bem como aventuras dramáticas por si vividas na primeira pessoa. «Num dos muitos dias que regressava da escola, de autocarro, esqueceu-se da cesta e da colher que levava sempre consigo. Apenas reparou quando entrou em casa. Com medo do que lhe pudesse acontecer, nada disse. Deitou-se preocupada sem saber que desculpa dar quando lhe fosse perguntado pela cesta. No dia seguinte, a «mãe», intrigada por não ter encontrado a cesta, perguntou-lhe onde a guardara, pois estava na hora de ir para a escola. Trémula na resposta, como se adivinhasse o que dali viria, Maria Dolores confessou, cabisbaixa, que perdera a cesta. A madrasta pegou num fio de eletricidade que já era familiar do corpo de Dolores e deu-lhe golpes sem fim. Bateu, voltou a bater e bateu com mais força, como se os gritos da pequena a suplicar que parasse lhe dessem mais vontade de bater mais.Houve um momento em que parou, não por achar que era o bastante, mas por estar cansada daqueles movimentos frenéticos e contínuos. Maria Dolores, encolhida junto de uma janela, como se a tentasse trespassar, chorava. Chorava muito. Enquanto era violentamente agredida, entre gritos, lembrou-se da mãe e de como ela nunca lhe tinha batido. Lembrou-se ainda do dia em que entrara no hospício a pensar que era o pior da sua vida. Percebera que levara a maior sova de sempre… e que tudo o que tinha feito para merecer tamanha crueldade fora perder uma cesta e uma colher. Num movimento rápido, saiu porta fora, correu até já não poder ser vista… Estava sozinha, sem saber para onde ir e tinha chagas por todo o corpo...»      Após uma das suas Vizinhas a ter ajudado a cuidar das Feridas provocadas pelo Instrumento Elétrico e ter recebido o apoio da Polícia tendo ido parar á esquadra, onde haveria de apresentar queixa contra a sua Madrasta, haveria mesmo dessa forma por acabar por ser entregue ao Pai, José Viveiros. Assim feito, Dolores lá se viu novamente obrigada a ter que retornar a Casa: «O ambiente não podia ser pior. Estavam todos calados à espera de Dolores, que já suspeitava que lhe iam bater de novo. Mas, para sua surpresa, amarraram-lhe as pernas à mesa com uma corda, para que não voltasse a fugir. Dolores preferia ter apanhado uma valente tareia a ver-se naquela situação. Estavam de volta os castigos humilhantes, desta vez em família». E desengane-se quem pensa que a situação ficou por ai. Nada disso: «Um par de dias depois, a decisão estava tomada. Maria Dolores iria ser internada numa instituição de acolhimento para deficientes… Ela sabia que não tinha qualquer deficiência física ou psíquica, mas a vontade do pai iria prevalecer». Posto isto, ao invés de acontecer o que o Pai desejava ou seja deixar a própria Filha nessa Instituição de Caridade para Jovens Deficientes, foi ele mesmo o apanhado pela surpresa. Isto porque quando pensava que ao ter chegado á Instituição para entregar a Filha para ficar ai internada, após um extenso estudo psicológico, a tomada de decisão do Corpo Responsável pela Instituição em causa foi a seguinte: «A filha não tinha qualquer problema do foro psicológico. A haver algum louco no processo, não era a criança… Maria Dolores estava na posse de todas as capacidades intelectuais, apenas era uma criança carente. O remédio a aplicar eram doses cavalares de amor». No fundo, este era o verdadeiro problema que justifica a receita que Dona Dolores Aveiro «administra» a todos aqueles de quem ela mais gosta, em especial os Filhos e os Netos sendo que foi igualmente este mesmo amor que embora não tenha recebido, no entanto aprendeu a dar e que a levou a conseguir perdoar todos os maus tratos que lhe foram infligidos pela sua Madrasta, Ângela, que embora tanto a tenha feito sofrer conseguiu perdoar no seu leito de morte aos 92 anos de idade. 
     


    

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