quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Conhecendo a História do Ano Novo!



                                                                Afinal de Contas, o que é o Ano Novo?


     Segundo o que nos é dado a conhecer pela Jornalista oriunda da Cidade de São Paulo, Município e Capital do Estado Brasileiro com o mesmo nome bem como o mais Importante Centro Financeiro, Corporativo e Mercantil da América do Sul; Lais Modelli, Repórter da Revista Brasileira Cult, Colaboradora da Revista Caros Amigos, Pesquisadora em Comunicação Mediática estando ligada á Rubrica Feminismo sendo Correspondente na Cidade de São Paulo para a Emissora Norte-Americana BBC no que diz respeito á sua Congénere Brasileira BBC Brasil, o hábito que nós temos de comemorar a Chegada de um Novo Ano nos dias de hoje já não é nada fora de Costume. Antes pelo contrário, trata-se de uma Tradição que já tem mais de 4 mil anos. Só que naquela Época ao invés de se contar com a existência de um Ano Novo, tão importante momento era tido em conta consoante as Estações do Ano iam terminando.   
 

        No dia em que tem inicio o Ano de 2020 nada melhor do que dar a conhecer algumas Curiosidades acerca do Inicio de um Novo Ano e do Fim do Anterior.
     Ora tudo começou por causa do Povo Grego oriundo da Mesopotâmia, Região Mundial á qual nos nossos dias se encontram englobados Países de origem Árabe como é o caso do Iraque, Kuwait, Síria bem como a Turquia. Devido ao fato de serem Povos que viviam daquilo que plantavam para poderem sobreviver, as Pessoas oriundas destas Nações tinham por hábito comemorar o Final do Inverno bem como o Inicio da Primavera, altura em que então se dava o inicio do Período em que se realiza a preparação dos Solos para a Plantação de Alimentos até á sua devida Colheita numa outra determinada altura do Ano.
     Assim feito, no Caso do Povo Mesopotâmico, a sua Passagem de Ano era comemorada não na Noite do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro, mas antes sim no dia 22 para 23 de Março, época em que era dado inicio á Estação da Primavera na Região do Hemisfério Norte.
     Posto isto, foi só a partir da adoção de um novo Calendário no Ocidente, em 1582- altura em que o Calendário Gregoriano, que como o seu nome indica foi adotado pelo Papa Gregório 13 o qual ao invés  do que foi criado pelo Líder Romano Júlio César no ano 46 A.C. enquanto este foi o Pontífice Máximo da República Romana, sendo que foi esse General o Responsável  pela tomada de decisão quanto á Introdução dos Meses que fizeram parte do Calendário de 10 Meses tendo na sua totalidade 304 dias contando para tal com a ajuda do Matemático Romano Sosígenes para que assim fosse elaborado o Calendário Gregoriano, o qual ao ter sido adotado, levou a que cada ano ao invés do que se passava até então passasse a ter a duração de 365 Dias e 6 Horas, sendo por isso que agora de 4 em 4 anos existe o chamado Ano Bissexto, pois passado esse período de tempo o mês de Fevereiro teria um dia suplementar ou seja ao invés de ter somente 28 dias teria 29. Este Dia passou então a ser conhecido como Bissexto Calendas dado que tinha o Intervalo de seis dias antes das Calendas de Março passando assim a ser conhecido como Bissexto.       Posto isto, tal como se passa nas Celebrações do Ano Novo atuais, os Rituais de Passagem de Ano também eram sinal de Esperança. Assim sendo, se nos dias de hoje alguns dos Hábitos que costumam ser efetuados neste que é considerado o primeiro dia do ano têm como principal Simbolismo conseguir conquistar não só Prosperidade como Dinheiro- sendo disso exemplo a Cor Amarela na Festa de Passagem de Ano ou o Consumo de Lentilhas- as Tradições praticadas há 4 mil anos atrás exigiam tanto Alimentação como Fartura.
       Já no que diz respeito ao Réveillon, Termo que costuma ser bastante usado para designar a Festa que antecipa o tão desejado Ano Novo, a sua Origem é bem mais atual: Teve lugar em pleno Século 17, em Território Francês, e era representativo das Festas oferecidas pela Nobreza Gaulesa durante a Noite inteira.
       O Reveillon, na altura tratava-se de uma Festa que não tinha Data definida para a sua Ocorrência, mas á medida que foi tendo lugar o Declínio da Nobreza Francesa tal designação foi sendo modificada para mais tarde se transformar na Festa do dia anterior ao Ano Novo- tudo porque a Designação Francesa Réveillon tem a sua origem no Verbo «Acordar» em Dialeto Francês.
        Já dois Séculos depois, 19, estas mesmas Festas haveriam de ser adaptadas pelos Nobres de outros Países que á época eram deveras inspirados pelos Autores Franceses.
        Já no caso dos Nobres Brasileiros, estes foram dos primeiros a ter aceite a Celebração do Réveillon, só que a fusão das inúmeras Doutrinas Religiosas que representavam o Passado Histórico Brasileiro levou a que os Festejos deste Povo juntassem não só novos Personagens como também ainda Hábitos e Iguarias Gastronómicas ás Festas que tinham lugar por altura do Ano Novo.

                                                                O Ano Novo conforme o ponto de Vista  dos Brasileiros        
     Na Cidade Baiana de Salvador, esta que é uma das mais bonitas e conhecidas Cidades localizadas na Zona da Mata (Região Nordeste do Brasil), o conhecido Santuário Brasileiro Igreja do Senhor do Bonfim trata-se do mais importante Ponto Turístico desta Cidade naquele que se trata do último dia do ano, apelidada de «Sexta-Feira da Gratidão». Este dia tem esse nome dado que é essa a altura em que os Seguidores desta Divindade têm por hábito ir até esse Templo para pedir ao Santo Proteção para o Ano Seguinte levando consigo objetos com os quais os seus Donos pretendem santificar esses lugares como é o caso quer dos Colares quer das conhecidas Fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim bem como Chaves de Casa, Fotos e ainda o Carro.
     Em todas as Praias Brasileiras, Simpatizantes da Deusa dos Mares Brasileira, Iemanjá, têm por hábito efetuar o Revéillon na Região Litoral para desse modo poderem ser feitas as mais diversas Oferendas bem como é hábito pular as Tradicionais Sete Ondas.
     Iemanjá, a Rainha dos Mares, trata-se de uma Deusa de Origem Africana natural da Nigéria, mais concretamente de uma Tradição de seu Nome Iorubá e que está integrada no Grupo do Camdoblé e da Umbadá em Terreno Brasileiro.
    «Na Nigéria, o Ritual a Iemanjá é feito no Dia 2 de Fevereiro (assim como na Bahia) mas ele também ocorre no Brasil durante os últimos dias do Ano e na Véspera de Ano Novo», deu a conhecer o Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Fundação Brasileira dedicada ao Ensino Superior de Nível Federal Zeca Ligiéro, Escritor de Livros relacionados quer com a Tradição quer com a Performance Afro-Brasileira.
   
«Iemanjá já se popularizou nas Religiões Afro-Brasileiras, como a Umbanda, o Tambor de Mina e o Camdoblé pela Força deste Arquétipo Feminino que ela representa: Mãe, Vaidosa que gosta de Perfumes, Flores e Agrados e Protetora das Gestantes»,
termina o Professor.
      Ligiéro revela que a Religião Mística Umbada teve a sua origem em Território Brasileiro após os Rituais de Origem Africana terem sido fortemente perseguidos no Brasil sendo que existe uma Influência Direta de Origem Brasileira.
      Consoante nos dá a entender o Docente Zeca Ligiéro:
      «Essa Nova Religião de Matriz Africana, a Umbanda mesclou várias Tradições Ameríndias, Espírita e Católica, criando uma nova imagem para Iemanjá, uma Espécie de Vénus Cabocla, cujos Quadris são mais fortes que os Seios».
      «A Imagem de Iemanjá, por causa dessa Mescla, parece sair do Mar como uma Virgem de Botticelli, mas distribui Graças com suas Palmas abertas como algumas imagens da Virgem Maria. Aliás, ela tem Semblante de Maria, mas traz uma Estrela na Testa (Símbolo da Alta Espiritualidade Afrícana) e tem longos Cabelos Negros, mais Indígenas que Afro.»
       «Todas as Religiões fazem Empréstimos, umas das outras para construir suas Ritualidades Especificas»
exemplificou o Professor de História Moderna da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), Rui Luís Rodrigues, ao dar a conhecer a verdadeira Proveniência Histórica das Festas de Final de Ano.
        «Pesquisas Históricas, Antropológicas e Teológicas têm indicado os variados Empréstimos que os Grupos Religiosos contraem entre Si em seus Rituais».         O Professor Adivinho de Umbanda, que mistura Costumes Africanos e Orientais, Marcelo Rodrigues, oriundo da Cidade do Rio de Janeiro, costuma efetuar, todos os Finais de Ano, inúmeras Oferendas á Deusa do Mar, Iemanjá.

                                                               A Tradição das Sete Ondas   
 
    No que se refere á relação mantida entre os Brasileiros com as Praias do seu Pais durante o Reveillón, este trata-se de um Fato que não é de todo exclusivo dos Seguidores da Deusa dos Mares, Iemanjá.
   Embora more longe da Zona Litoral do Brasil, mais exatamente no Interior da Cidade de São Paulo, os Familiares do Paulista Rodrigo da Gama têm como hábito passar o seu Réveillon nas Praias pertencentes á Cidade de Santa Catarina, Zona Estadual onde tem Raízes Familiares.
    «Quando estamos em Santa Catarina. sempre vamos até á Praia, usamos Roupas Brancas e pulamos as Sete Ondas da Virada», revela Gama.
    Oriundo de uma Família de «Católicos Não Praticantes», Rodrigo da Gama tem o hábito de se vestir de Branco e saltar as Sete Ondas, ao contrário do que se passa com os Umbandistas, não tem no seu caso qualquer tipo de Motivo Religioso sendo antes de Origem Espiritual.
    A Tradição que Rodrigo da Gama faz questão em seguir dá a conhecer o quanto esta Imagem Espirita é importante no Brasil em especial desde os anos 50-60, quando tal ritual começou a ser posto em prática nas diversas Praias da reconhecida Zona Sul do Rio de Janeiro, obtendo assim a tão desejada Visibilidade Brasileira.
    No entanto, mudaria a partir deste  momento:
    «Mas a partir da Organização de Shows Pirotécnicos e de Patrocínios Milionários para as Praias Cariocas, os Rituais a Iemanjá têm sido banidos para Praias cada vez mais distantes», confessa Ligiéro.
   «Percebemos que os Rituais de Oferendas a Iemanjá correm cada vez mais risco, mesmo com Iemanjá congregando Milhões de Pessoas de outras Religiões, que se vestem de Branco e vão para a Praia. Assistimos a Volta da Perseguição às Religiões Afro-Brasileiras com a Hostilização desses Rituais.»
 
                                                                 O Uso de Roupa Branca na Passagem de Ano
    O fato de se utilizar Roupas com Tonalidades Brancas por altura do Ano Novo começa a tornar-se bastante frequente no Brasil a partir da década de 1970. altura em que Membros do Camdomblé deram inicio á Prática da Dádiva de Prendas na conhecida Praia de Copacabana- Rio de Janeiro- eram Pessoas que iam a passear no Areal e ao terem observado o Ritual, acharam bonito o uso da Cor Branca.
   O Ritual de pular as Sete Ondas aquando dos primeiros minutos do Ano e efetuando Sete Pedidos diferentes também se encontra ligado quer á Umbanda quer á Adoração á Deusa dos Mares, Iemanjá.    O Número Sete é muito importante nesta Religião Brasileira pois trata-se de um Número Cabalístico, o qual na Umbanda é a representação de Exu, Filho da Deusa Brasileira do Mar Iemanjá e por sua vez o Orixá da Comunicação, Paciência, Ordem e Disciplina, por outro lado, também se encontra ligado ás Sete Linhas de Umbada,  Tipo de Organização dos Espíritos que segundo os Pais de Santo se encontram sob a Orientação de um Orixás. Por cada pulo dado, a Pessoa tem que efetuar um Pedido a um Orixá diferente.

                                                                   Quais são os Dias do Ano Novo mediante
                                                                   os Seguidores desta Crença?
     As Celebrações do Ano Novo não têm todas o dia 1 de Janeiro como o dia especifico para o inicio de um Novo Ano. Tudo isto porque há consoante as Crenças diversos Calendários que orientam o Ciclo Anual de modo desigual ao nosso, Gregoriano.      Assim feito, no caso do Povo Muçulmano, esta Etnia costuma celebrar o Ano Novo quando nós, Seguidores do Calendário Gregoriano já nos encontramos no Mês de Maio; já no caso do Povo Judeu, estes tiveram o inicio do Calendário 2020 no Final de Setembro e Inicio de Outubro; por último, o Povo Chinês entrará em 2020 no Final de Janeiro-Inicio de Fevereiro.
     A Causídica Brasileira Anna Beatriz Modeles pertence a uma Família Judia e como tal não celebrou o Ano Novo do Calendário Gregoriano:
     «O «Ano Novo» Judaico se chama Rash Hashana, conhecido como Dia do Julgamento e a Cabeça do Ano. Ele acontece em um dos Meses mais importantes do Judaísmo, o Mês de Elul», refere a Causídica.
     «Essa Festividade ocorre no Sétimo Mês do Calendário Judaíco-Lunar- e daria para os Judeus o Nascimento do Mundo, o Inicio da Criação Humana».      De forma a comemorar o Rosh Hashana, Festival cujas suas Celebrações têm a duração de dois dias, a Família Modeles costuma rezar e efetuar as suas Refeições recorrendo a diversas Comidas típicas da Comunidade Judia, como é o caso do Vinho e da Chalá Redonda (um Tipo de Pão feito com Fermento e de Forma Redonda) humedecido de Mel.
      «Nessa Época, devemos pedir Perdão ás Pessoas que magoamos, não de forma genérica, mas de forma pensada. Caso aquela Pessoa não aceite as desculpas, o Pedido deve ser feito no mínimo três vezes, e o mais importante é mudar o nosso Comportamento para que aquele não se repita naquele Novo Ano», conta a Advogada Brasileira.
      Já no que se refere à Família da Jornalista Flávia Sato, Budista, esta também é Seguidora das Tradições da Cultura Japonesa. Deste modo, os seus Familiares costumam despedir-se no dia 31 de Dezembro do chamado Ano Velho, mas não se esquecendo no entanto da Limpeza da Casa:
      «No dia 31, na Casa dos meus Pais, praticamos um Ritual chamado Oosouji, que é uma Limpeza Minuciosa da Casa para renovar as Energias do Ambiente e começar o Ano Novo do Zero, com tudo limpo e organizado», revela o Jornalista.
      Também a Comida é um Passo bastante usual neste Tipo de Ritual de Passagem: «Não pode faltar Ozoni, um Caldo que leva um Bolinho de Arroz; o Moti, que, segundo a Tradição, traz Boa Sorte para o Ano que se inicia. Depois da Queima de Fogos e de comer Moti, nossa Festa costuma acabar cedo, porque, no dia seguinte, logo de manhã, todos nos reunimos novamente para iniciar o Ano em Oração», conta a Jornalista em detalhe, dando a conhecer que para si que é Seguidora do Budismo o Ano Novo é o Feriado mais importante.
       Pondo de lado a Arrumação, o Jantar em Família bem como a Queima de Fogos, existem outros Rituais Pessoais que costuma seguir em sua Casa:
       «Meus Pais sempre me incentivaram a aproveitar essa Época para escrever todos os meus Objetivos do Ano, para que o pudesse ter Foco e realizar minhas Metas Pessoais.»

  
     

     

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