Revista Social Portuguesa Nova Gente efetua Entrevista a Ator da
Série Juvenil Malhação.
Série Juvenil Malhação.
Esta semana dedico a minha Rúbrica Mundo não a um Assunto que tenha marcado estes últimos mas sim a um dos melhores Atores da Televisão Brasileira mas exatamente da conhecida Estação TVGlobo desse que é tratado como sendo o nosso «Pais Irmão» dado que embora o Povo Brasileiro fale Português é tido como falando o mesmo Idioma que nós, a Língua Lusa.
Assim sendo, nesta entrevista o Jovem Ator abriu o seu Coração para nos dar a conhecer não só como foi a sua Infância como também o quanto teve que sofrer para se tornar num Ator respeitado na Estação Televisiva em causa. Para além disso, ainda deu a conhecer o quanto se sente feliz por ser Pai de um Casal, o Jovem Lucas, de 12 anos, fruto do seu relacionamento com a Atriz e Top-Model Brasileira Isabelli Fontana e a pequena Maria Eduarda, de apenas 5 anos, que por seu lado é fruto do seu namoro com a sua ex-Mulher Juliana Despirito sendo que não escondeu o desejo de voltar a ser novamente Pai de mais uma Criança.
Naquela que foi uma conversa divertida e por isso sem qualquer tipo de formalismos, o conhecido Ator Brasileiro Henri Castelli, que tem atualmente 41 anos de idade decidiu-se a «abrir o seu Coração» ao Repórter da Revista Social Nova Gente Levi Filipe Marques (levi.marques@impala.pt) sendo que a parte fotográfica ficou a cargo quer da conhecida Emissora Televisiva Brasileira TVGlobo como da parte também do Jornalista D.R.
Durante a conversa em causa o Ator Brasileiro falou então da sua Infância como também Juventude difíceis que teve, até por fim ter conseguido transformar-se num dos Atores mais reconhecidos da famosa Rede de Televisão Brasileira TVGlobo. Já no que toca ao Seio Familiar, o Jovem que já tem dois Filhos, o Adolescente Lucas, 12 anos, filho do seu Relacionamento com a Atriz e Apresentadora Isabelle Fontana bem como a pequena Maria Eduarda, que por seu lado tem 5 anos, fruto do seu Romance com Juliana Dispirito fez saber que ainda não pretende como se costuma dizer na Gíria Popular «fechar a Fábrica» pois ainda gostaria de voltar a ser Pai bem como confessa o quanto já foi assediado por Jovens Mulheres e por último conta qual é que foi na realidade o motivo que o levou a querer ter Casa na Capital Portuguesa, Lisboa.
Levi Filipe Marques: - Tem 41 anos. Como se sente?
Henri Castelli: Aos 40, ficamos mais maduros. A idade não muda nada, mas, nos próximos nove anos, quero cuidar da minha saúde, para chegar aos 50 e fazer as mesmas coisas que faço aos 40.
Levi Filipe Marques: Está solteiro, atualmente?
H.C: Graças a Deus, estou solteiro e curtindo a vida! (Risos). Tenho 41 anos e dois filhos. Agora, é chegado o momento de me focar mais ao meu trabalho e nos meus filhos do que procurar outro relacionamento. A minha ideia é ficar um ou dois sozinho e, depois, encontro alguém. E quando encontrar essa pessoa, quero casar, ter outro filho, ter essa família que ainda não consegui ter. É um sonho que tenho, mas pode ser que não aconteça. A gente não manda nessas coisas, mas agora pretendia ter um casamento, comprar casa e seguir uma vida «normal». Estou aberto ao amor, só não estou á procura.
Levi Filipe Marques: Como é o Henri Castelli enquanto pai?
H.C: Eu perdi o meu pai muito cedo. Por isso, sempre quis ter filhos. Tento passar-lhes os valores, ensinar-lhes a realidade da vida, do que eu já vivi e as coisas graves que acontecem quando se sai para a rua. Falo com eles diariamente ou pelo Facetime (videochamada), quando estou a viajar. Peço para eles me ligarem e zango-me quando não ligam. Tento estar o mais presente possível. Se não for fisicamente, é através das tecnologias. Eu nunca precisei de levantar a voz para os meus filhos. Basta um olhar e eles já sabem o que significa.
Levi Filipe Marques: O seu filho mais velho, Lucas, é muito parecido consigo, tem também olhos azuis e alguns traços no rosto…
H.C: É parecido, mas os dois também têm traços das mães.
Levi Filipe Marques: Qual dos dois tem a personalidade mais parecida consigo?
H.C: A minha filha é mais diabinha, o meu filho é mais introspetivo… Eu era muito elétrico quando era criança, estava sempre na rua. Ligava para a minha mãe a dizer que a casa estava pegando fogo e ela vinha do trabalho, desesperada. Eu era um pouco terrorista e a minha filha tem mais disso do que o meu filho.
Levi Filipe Marques: É um pai protetor?
H.C: Sou bastante protetor, mas não sou ciumento. Levi Filipe Marques: Ainda quer ter mais filhos?
H.C: É o meu maior sonho e vai ser outro menino, pode escrever… Das outras vezes, acertei nos sexos dos meus filhos e até tatuei o nome da minha filha, Maria Eduarda, três anos antes de ela nascer, porque eu sabia que ia ter uma menina.
Henri Castelli fala sobre o seu Passado Profissional:
«Fui empregado de mesa,
bate-chapa, restaurava carros»
Levi Filipe Marques: Comprou casa há dois anos em Lisboa. Porque motivo decidiu fazê-lo?
H.C: Vim a Lisboa em 2003 e sempre gostei da zona do Bairro Alto, das casinhas, das janelinhas e das pessoas que ali moram. Posso dizer-lhe que comprei a casa em três dias, na loucura! É um apartamento T1, de 70 metros quadrados, e, quando vou para lá, eu mesmo o limpo. Mas vou sempre a correr. Moram lá muitas senhoras idosas e, quando estou em Portugal, às vezes fico a conversar com elas da minha varanda e elas vão comigo ao supermercado. Como eu só vou a Lisboa de vez em quando, é sempre bom, porque eu nunca fico sozinho. Tenho sempre gente para conversar. É o lugar perfeito, foi um bom investimento e posso fazer dinheiro com o próprio apartamento.
Levi Filipe Marques: Quando está por Lisboa reconhecem-no?
H.C: Houve vezes em que cheguei ao prédio e tinha gente à porta, à minha espera, para tirar uma fotografia. Eu acho isso bacana.
Levi Filipe Marques: Começou a sua carreira em 1998. Tem, portanto, 21 anos de carreira. Sente que os anos passaram muito depressa?
H.C: Ser Ator foi o único emprego em que não fui mandado embora (risos). Fui empregado de mesa, bate-chapas, restaurava carros… Nestes 20 anos, trabalhei e aprendi bastante. Eu era um menino e aprendi a ser homem, pai, profissional, aprendi a respeitar as pessoas que trabalham comigo. Mas foram anos bem saboreados, tanto no plano pessoal como profissional.
Levi Filipe Marques: Quando foi empregado de mesa e bate-chapas, viveu tempos difíceis?
H.C: Muito! Mas, hoje em dia, eu rio-me com tudo o que passei, porque me fortaleceu. Comecei a trabalhar aos 13 anos, como estafeta, ia entregar coisas. O meu sonho, desde pequeno, foi ter uma casa e, hoje em dia, tenho duas. Desde pequeno que tinha muito medo de, um dia, poder vir a morar na rua. Sou de uma família muito pobre, não tinha dinheiro, e eu pensava que, se tivesse uma casa, estava salvo, pois na rua não ia ficar. Foram quatro ou cinco anos de dificuldades e, hoje em dia, acho que foi um teste de Deus: eu dormia debaixo das mesas, no carro, não tinha dinheiro para consertar o esquentador e, portanto, tomava banho de água fria, não tinha dinheiro para comer bem, pelo que só comia fast food. Ainda hoje dou valor ao dinheiro e apanho qualquer moeda que deixe cair. Quando trabalhava numa loja, comprei um carro a prestações, mas como não tinha dinheiro para a gasolina (porque trabalhava longe), apanhava três autocarros para o emprego para poder pagar o carro, senão ia perdê-lo para o banco. Foram momentos muito delicados. Eu morava muito longe e não via a minha família a semana inteira. Não tinha televisão, só tinha uma ventoinha, as minhas roupas e a vontade de vencer…
Durante a conversa em causa o Ator Brasileiro falou então da sua Infância como também Juventude difíceis que teve, até por fim ter conseguido transformar-se num dos Atores mais reconhecidos da famosa Rede de Televisão Brasileira TVGlobo. Já no que toca ao Seio Familiar, o Jovem que já tem dois Filhos, o Adolescente Lucas, 12 anos, filho do seu Relacionamento com a Atriz e Apresentadora Isabelle Fontana bem como a pequena Maria Eduarda, que por seu lado tem 5 anos, fruto do seu Romance com Juliana Dispirito fez saber que ainda não pretende como se costuma dizer na Gíria Popular «fechar a Fábrica» pois ainda gostaria de voltar a ser Pai bem como confessa o quanto já foi assediado por Jovens Mulheres e por último conta qual é que foi na realidade o motivo que o levou a querer ter Casa na Capital Portuguesa, Lisboa.
Levi Filipe Marques: - Tem 41 anos. Como se sente?
Henri Castelli: Aos 40, ficamos mais maduros. A idade não muda nada, mas, nos próximos nove anos, quero cuidar da minha saúde, para chegar aos 50 e fazer as mesmas coisas que faço aos 40.
Levi Filipe Marques: Está solteiro, atualmente?
H.C: Graças a Deus, estou solteiro e curtindo a vida! (Risos). Tenho 41 anos e dois filhos. Agora, é chegado o momento de me focar mais ao meu trabalho e nos meus filhos do que procurar outro relacionamento. A minha ideia é ficar um ou dois sozinho e, depois, encontro alguém. E quando encontrar essa pessoa, quero casar, ter outro filho, ter essa família que ainda não consegui ter. É um sonho que tenho, mas pode ser que não aconteça. A gente não manda nessas coisas, mas agora pretendia ter um casamento, comprar casa e seguir uma vida «normal». Estou aberto ao amor, só não estou á procura.
Levi Filipe Marques: Como é o Henri Castelli enquanto pai?
H.C: Eu perdi o meu pai muito cedo. Por isso, sempre quis ter filhos. Tento passar-lhes os valores, ensinar-lhes a realidade da vida, do que eu já vivi e as coisas graves que acontecem quando se sai para a rua. Falo com eles diariamente ou pelo Facetime (videochamada), quando estou a viajar. Peço para eles me ligarem e zango-me quando não ligam. Tento estar o mais presente possível. Se não for fisicamente, é através das tecnologias. Eu nunca precisei de levantar a voz para os meus filhos. Basta um olhar e eles já sabem o que significa.
Levi Filipe Marques: O seu filho mais velho, Lucas, é muito parecido consigo, tem também olhos azuis e alguns traços no rosto…
H.C: É parecido, mas os dois também têm traços das mães.
Levi Filipe Marques: Qual dos dois tem a personalidade mais parecida consigo?
H.C: A minha filha é mais diabinha, o meu filho é mais introspetivo… Eu era muito elétrico quando era criança, estava sempre na rua. Ligava para a minha mãe a dizer que a casa estava pegando fogo e ela vinha do trabalho, desesperada. Eu era um pouco terrorista e a minha filha tem mais disso do que o meu filho.
Levi Filipe Marques: É um pai protetor?
H.C: Sou bastante protetor, mas não sou ciumento. Levi Filipe Marques: Ainda quer ter mais filhos?
H.C: É o meu maior sonho e vai ser outro menino, pode escrever… Das outras vezes, acertei nos sexos dos meus filhos e até tatuei o nome da minha filha, Maria Eduarda, três anos antes de ela nascer, porque eu sabia que ia ter uma menina.
Henri Castelli fala sobre o seu Passado Profissional:
«Fui empregado de mesa,
bate-chapa, restaurava carros»
Levi Filipe Marques: Comprou casa há dois anos em Lisboa. Porque motivo decidiu fazê-lo?
H.C: Vim a Lisboa em 2003 e sempre gostei da zona do Bairro Alto, das casinhas, das janelinhas e das pessoas que ali moram. Posso dizer-lhe que comprei a casa em três dias, na loucura! É um apartamento T1, de 70 metros quadrados, e, quando vou para lá, eu mesmo o limpo. Mas vou sempre a correr. Moram lá muitas senhoras idosas e, quando estou em Portugal, às vezes fico a conversar com elas da minha varanda e elas vão comigo ao supermercado. Como eu só vou a Lisboa de vez em quando, é sempre bom, porque eu nunca fico sozinho. Tenho sempre gente para conversar. É o lugar perfeito, foi um bom investimento e posso fazer dinheiro com o próprio apartamento.
Levi Filipe Marques: Quando está por Lisboa reconhecem-no?
H.C: Houve vezes em que cheguei ao prédio e tinha gente à porta, à minha espera, para tirar uma fotografia. Eu acho isso bacana.
Levi Filipe Marques: Começou a sua carreira em 1998. Tem, portanto, 21 anos de carreira. Sente que os anos passaram muito depressa?
H.C: Ser Ator foi o único emprego em que não fui mandado embora (risos). Fui empregado de mesa, bate-chapas, restaurava carros… Nestes 20 anos, trabalhei e aprendi bastante. Eu era um menino e aprendi a ser homem, pai, profissional, aprendi a respeitar as pessoas que trabalham comigo. Mas foram anos bem saboreados, tanto no plano pessoal como profissional.
Levi Filipe Marques: Quando foi empregado de mesa e bate-chapas, viveu tempos difíceis?
H.C: Muito! Mas, hoje em dia, eu rio-me com tudo o que passei, porque me fortaleceu. Comecei a trabalhar aos 13 anos, como estafeta, ia entregar coisas. O meu sonho, desde pequeno, foi ter uma casa e, hoje em dia, tenho duas. Desde pequeno que tinha muito medo de, um dia, poder vir a morar na rua. Sou de uma família muito pobre, não tinha dinheiro, e eu pensava que, se tivesse uma casa, estava salvo, pois na rua não ia ficar. Foram quatro ou cinco anos de dificuldades e, hoje em dia, acho que foi um teste de Deus: eu dormia debaixo das mesas, no carro, não tinha dinheiro para consertar o esquentador e, portanto, tomava banho de água fria, não tinha dinheiro para comer bem, pelo que só comia fast food. Ainda hoje dou valor ao dinheiro e apanho qualquer moeda que deixe cair. Quando trabalhava numa loja, comprei um carro a prestações, mas como não tinha dinheiro para a gasolina (porque trabalhava longe), apanhava três autocarros para o emprego para poder pagar o carro, senão ia perdê-lo para o banco. Foram momentos muito delicados. Eu morava muito longe e não via a minha família a semana inteira. Não tinha televisão, só tinha uma ventoinha, as minhas roupas e a vontade de vencer…
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