sábado, 22 de junho de 2019

Passados dois anos após o trágico Incêndio de Pedrógão Grande, o que é feito da tão «prometida» Ajuda por parte da Câmara Municipal?



   Neste Vídeo podemos relembrar ou conhecer algumas das piores imagens que marcaram a Vida das Pessoas que aqui moram ou moravam dado que como sabemos este horrível Incêndio ocorrido em 2017 ocasionou a morte a cerca de 66 Pessoas provenientes das regiões de Pedrógão Grande que se por um lado conseguiram salvar-se da Morte por um Sinal Divino por outro lado em alguns casos acabariam por perder as suas próprias Vidas vitimas deste horrendo acontecimento que teve lugar fez a semana passada dia 15 (Sábado) dois anos e que «ceifou» a Vida a 66 Pessoas fossem elas moradoras na zona ou então em grande parte Motoristas que seguiam na temível «Estrada da Morte 236-1»  que liga Figueiró dos Vinhos a Castanheira de Pêra.

                         Diretora da
Associação de Vitimas do Incêndio de Pedrógão Grande, Nádia Piazza:                                           «Tenho Esperança que este dia nunca será esquecido»

     
     Embora esta Notícia já tenha uma semana dado que foi publicada no Site do Jornal
Observador no passado dia 17/06/2019 ou seja na última Segunda-Feira por volta das 16h36m não deixará nunca de ser atual pois infelizmente lembrar-nos-á sempre que na semana de 17-24 de Junho de 2017 teve lugar um brutal Incêndio de Edifício o qual causou a perda de 53 000 Hectares de Áreas Florestais e Urbanas que levaram á morte de 66 Pessoas bem como terá ainda causado ferimentos em outras 254 Vitimas sendo que Sete destas Pessoas foram consideradas Vitimas Graves deste Fenómeno que teve origem numa Trovoada Seca.
     Nesta Notícia, pode-se ainda ficar a saber que a Presidente da
Associação de Vitimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), Nádia Piazza, fez questão de salientar o fato de que aqueles que não lembrarem a Experiência podem estar condenados a que tal fato se repita novamente.
   
       A Alta-Representante da conhecida Instituição dedicada aos que há dois anos pereceram ou foram vitimas ligeiras quer em termos da sua Saúde quer do que perderam por causa do grave Incêndio de Pedrógão Grande, Associação De Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, a Brasileira Nádia Piazza, confessou na passada Segunda-Feira (17/06/2019) que quem tiver insistido no fato de colocar para trás das costas tudo o que se passou durante a semana de 17 a 24 de Junho de 2017 poderá estar a correr um grande Risco de Vida.
      Tudo teve lugar exatamente na data em que este Acontecimento Social celebrou o seu 2.o Aniversário ou seja há cinco dias atrás quando na Cerimónia da Celebração de um Protocolo com a Empresa Pública Infra-Estruturas de Portugal, acordo este que tem como principal objetivo a Construção de um Memorial às Vitimas da Fatídica Efeméride Social ocorrida na zona de Pedrógão Grande, a Empresária Brasileira efetuou o seguinte desabafo á Agência Lusa: «Hoje é o dia que assinalamos um verdadeiro Holocausto em Portugal, pela destruição de Vidas e Bens».                   Foi diante de uma Plateia onde também estava aquele que é o nosso atual Primeiro-Ministro, António Costa, que a Presidente da AVIPG fez questão de sublinhar o fato de que «todos precisam de seguir em frente, mas não se segue em frente sem antes enfrentar o Passado» dando a conhecer estar muito ansiosa e preocupada com o que  já «foi feito e falta fazer».
       No entanto, a Jovem Mãe de um Menino de seu Nome Luís, que aquando do Incêndio tinha apenas 5 anos de idade e que foi uma das 66 Vitimas Mortais da Catástrofe de Pedrógão Grande, que havia acabado de saber que estava grávida um dia antes de tudo se ter passado dá também a conhecer o seguinte desabafo:
       «Mas hoje tenho esperança de que este dia nunca será esquecido para que não volte a acontecer, porque em 2017 vivemos um Holocausto.»  Na Reunião que teve lugar no Município de Castanheira de Pera, uma das zonas afetadas pelo trágico Evento, a Empresária, que infelizmente perdeu um Filho nesse temível Incêndio, realçou o facto de que o Memorial que será da responsabilidade do Consagrado Arquiteto Eduardo Souto Moura «não será uma Pedra Tumular, mas um Espaço de Lembrança Coletiva e a Página que falta virar, e, para muitos, um Local de Reflexão».  O objeto de Homenagem ás 66 Vitimas, o qual ainda não tem data prevista para a sua Construção, tratar-se-á de uma Balsa de Água com Ligação a uma Fonte, o que quererá dizer que é o mesmo que o Simbolismo da Vida e do Nascimento.
          Conforme fez questão de sublinhar Nádia Piazza «o Memorial será isso mesmo: Mergulhar Sem Afogar, e embrenhar-se num Estado de Profunda Reflexão e Respeito, que faz lembrar que (as Vitimas) eram Pessoas Amadas».   Ao que segundo fez saber, o objetivo é «aliviar os traumas dos que por lá passam e tornar-se num Local de Convívio sentido da Comunidade e de todos aqueles que também não se querem esquecer e lá depositam o seu Respeito» tendo ainda acrescentado o seguinte Desabafo: «Que sirva de cura até que um dia reste apenas a Saudade purificada pelas suas Águas, lavada do Ódio, da Raiva, da Indignação e do Sofrimento».          Tendo sido o Autor de tão importante Projeto, pedido que lhe foi efetuado pela AVIPG, Souto Moura sublinhou ainda o fato de ter o Responsável de um «desenho simples, que não seja pretensioso», de uma Balsa de Água transportando no seu Interior Água proveniente de uma Fonte.
          Isto porque segundo o Construtor Português que no ano de 2011 foi galardoado com o Prémio Pritzker (O Nobel da Arquitetura) e no ano de 2018 foi presenteado com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza: «A Água como Purificação é um Elemento Transversal em todas as Culturas e Religiões», assinalou o Arquiteto Portuense, sublinhando que o fato de ter o desenho de uma Balsa de Água serve como sendo a «dupla Função de evocar o Renascimento, que pensamos que vai acontecer e, se houver outro Incêndio, os Bombeiros têm onde ir buscar Água.»

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