Queda do Muro de Berlim:
Entre a Angústia de Ser Refugiado e a Conquista do Direito
de ser Feliz.
O Derrube daquele que foi em Tempos um Sinal de Separação entre a Zona da Alemanha Ocidental (Capitalista) e a Alemanha Oriental (Socialista) vai celebrar no próximo Sábado (9 de Novembro de 2019) o seu Trigésimo Aniversário tendo na altura da sua Queda efetuado uma Mudança na Ordem Mundial que era posta em prática desde o fim do Evento Social Segunda Guerra Mundial (Conflito Militar que esteve em curso entre os dias 1 de Setembro de 1939- 2 de Setembro de 1945) mas que na Verdade teve lugar por mero acaso devido á Intervenção de um Grupo de Pessoas Anónimas.
No dia 9 de Novembro de 1989, a Data que ficaria conhecida na Posteridade como A Queda Do Muro de Berlim, por volta das primeiras horas da noite na Cidade-Capital Alemã, Berlim, o então Porta-Voz do Partido Comunista da Alemanha de Leste, Gunter Schabowski (Anklam, 4 de Janeiro de 1929- 1 de Novembro de 2015), Funcionário do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED, em Idioma Germânico), o qual se trata do Partido mais importante para grande parte dos Habitantes da República Democrática Alemã, Egan Kenz (Kolobrzeg, Cidade da Polónia, 19 de Março de 1937), Político de Origem Alemã que atualmente está reformado da Vida Pública e que é tido como tendo sido o último Presidente da República Democrática Alemã (RDA) antes deste antigo Estado ter sido ocupado pelos Soviéticos que á época do sucedido se encontrava há pouco mais de um mês na liderança da RDA- para entender se existiam ou não novidades acerca de uma possível Revolução o que realmente veio a acontecer.
Isto porque a então chamada «Lei da Mobilidade» tinha como principal propósito facilitar a livre Circulação de Pessoas e Bens entre a Alemanha de Leste e a Zona Ocidental da Europa, só que para tal era necessário que tudo tivesse lugar de uma forma calma e correspondente a inúmeras normas, pois só desse modo, segundo o Analista Político, a Alemanha se iria dispor a ajudar a Rússia, quer do Ponto de Vista Financeiro quer Tecnológico a tornar-se num Pais mais modernizado.
Tudo porque segundo foi revelado por Miguel Monjardino ao Site Jornal de Notícias (JN), na altura em que deu a conhecer que a Conferência de Imprensa realizada entre os Dois Alto-Representantes Europeus havia sido não só longa como deveras cansativa e que mesmo assim, na parte final quando um Jornalista o questionou quando é que a Lei da Mobilidade iria entrar em Vigor o seu Opositor haveria de dificultar ainda mais as coisas pois foi nesse momento que consoante o Professor do Instituto De Estudos Políticos da Universidade Católica Miguel Monjardino disse:
«Egon Kenz dá-lhe duas Folhas com as Novas Regras para os Alemães de Leste poderem vir á Europa, mas o Scharowski não sabia bem o que estava ali». Resultado: «Scharowski não sabia, mas como estava exausto e confuso, deu aquela célebre resposta: «Imediatamente». Um Empurrão do Destino que na opinião do Analista Politico poderá ter acabado por se tratar de uma das formas mais importantes para que tudo tivesse acabado por conhecer uma transformação radical:
«Imagine que o Schabowski não tinha passado do Gabinete de Kenz naquela noite. O mais natural é que o Muro de Berlim não tivesse caído nesse dia e, se calhar, nem na semana seguinte. Portanto, foi uma sucessão de acontecimentos surpreendente que precipitou as coisas», declarou Miguel Monjardino.
Durante o período de duração deste maquiavélico Alicerce (1961-1989), foram mais de 5.000 as Pessoas que tentaram cruzar o Muro e outras mais de 3.000 acabaram por ser presas por isso. O pior foi que em termos das Pessoas que cruzaram o Muro e acabaram por falecer sendo que a última das Vitimas Mortais desapareceu no dia 5 de Fevereiro de 1989 tendo a última das Vitimas desaparecido no dia 5 de Fevereiro de 1989 sendo que sete meses depois (9 de Novembro de 1989) dá-se então o tão desejado derrube desta Barreira Arquitetónica, caso este que era tão desejado pelos Alemães.
«As Pessoas aproximaram-se e os Guardas não tinham Instruções e, na dúvida, olhe, pronto, foi», disse de modo resumido.
«Foi a pior Noite da minha Vida», declarou Egon Krenz o ano passado quando concedeu uma Entrevista á Emissora Britânica BBC (British Broadcasting Corporation). Estando atualmente com 83 anos de idade, o ex-Presidente da RDA assume que aceita o significado «Celebração» que foi inventado pelo Ocidente mas não deixa de recordar que este episódio podia ter terminado bastante mal e tudo porque conforme confessa:
«Num momento tão carregado de emoção como aquele, se alguém tivesse sido morto naquela noite, poderíamos ter sido engolidos por um Conflito Militar entre Grandes Potências». O caso de a demolição do Muro de Berlim, que se por um lado opunha tanto a Cidade como o País em causa, Alemanha, mas por outro também separava a Europa do resto do Mundo ter tido lugar de forma normal é mais um ponto salientado á conhecida Agência Lusa por Patrícia Daehnhardt, que trabalha como Investigadora no Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI).
«Este Elemento de Transição de uma Ordem Internacional através de Meios Pacíficos, não Bélicos, foi talvez aquele que representou a maior mudança», confessou.
Para a Professora Auxiliar Patrícia Daehnhardt, que tem Doutoramento em Relações Internacionais, Curso por si tirado na Universidade do Reino Unido, London School Of Economics And Political Science, tal transformação não foi tão inesperada quanto isso. Isto porque embora tenha ficado surpreendida com a resposta dada por Gúnter Schabowski numa Conferência de Imprensa dada no dia 9 de Novembro de 2018, «em fins de Junho, Julho e Agosto e...) já estávamos perante mudanças significativas na RDA, na Checoslováquia, na Hungria e na Polónia». Tomando em atenção a opinião da Investigadora:
«Acho que o Verão de 1989 foi um Verão Quente no sentido de que em vários pontos da Europa de Leste as coisas estavam a ferver, as Pessoas estavam a ir para a Rua, estavam a reclamar para Si o direito de Autodeterminação.» A Professora diz que segundo a sua opinião, a verdadeira surpresa «foi a forma como o Processo Político-Diplomático para a Unificação depois decorreu, porque, em menos de 12 meses deu-se a Unificação Efetiva de dois Estados até então divididos. O Desmoronamento do Muro de Berlim levou então á abertura de «um ciclo extraordinário de Concertação Diplomática entre o Presidente dos EUA, George Bush (Pai), Mickail Gorbatchov, Secretário- Geral do Partido Comunista da URSS e Helmut Kohl, Chanceler Alemão» dando deste modo Carlos Gaspar, Elemento da Direção do IPRI relevância ao que se havia passado faz no próximo Sábado (9 de Novembro de 2019). Só deste modo foi possível que se chegasse a um entendimento entre ambas as partes «pelo facto de a URSS estar numa fase de retraimento e de reforma intensa e de haver uma forte preponderância Política, Diplomática e mesmo Militar dos EUA naquela Conjuntura», justifica Carlos Gaspar.
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